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SINOPSE

Na mesma pedra se encontram,

Conforme o povo traduz,

Quando se nasce - uma estrela,

Quando se morre - uma cruz.

Mas quantos que aqui repousam

Hão de emendar-nos assim:

"Ponham-me a cruz no princípio...

E a luz da estrela no fim!"

 — Mario Quintana

 

     Espaço privilegiado e onde todos um dia vão se encontrar — dos góticos aos românticos… e aqueles que depois deles continuarão vindo —, a terra não pergunta se você é rico ou pobre; branco ou negro; caça ou caçador. Debaixo dela, com os vermes carcomendo sua carcaça inerte, temos um dos poucos equalizadores da vida em sociedade que despreza completamente o sujeito, ao mesmo tempo que o acolhe… e assim vemos uma das possíveis imagens para os cemitérios, como um desses espaços ricos em possibilidades e trajetórias narrativas. 

     Portanto, para esta antologia, buscamos histórias e estórias — de horror e de amor — do século XIX, que tentem respeitar, com poucos anacronismos, o sombrio, mórbido e o tão peculiar âmbito dos cemitérios… Apareceria ele como o fim da vida? Sua aniquilação? Ou há espaço para que algo possa sobreviver à última morada?

     E sobre as inúmeras questões que esse espaço suscita no imaginário humano, abordando tópicos como o morrer, além-túmulo, morte-renascimento, com a devida vênia, poderíamos citar alguns autores a fim de conferência a apreciação de leitura, desde aqueles que invadiram os cemitérios na calada da noite até os outros que, de certa forma, transmudaram para seus escritos a significação deles em qualquer nível, tanto o espaço físico quanto a sua significação, como Aluísio e Álvares de Azevedo; Casimiro de Abreu; Aureliano Lessa; Camilo Castelo Branco; Soares de Passos; Fialho de Almeida; Byron; Alfred de Musset; E. A. Poe; Goethe… independentemente de qual escola eles pertenceram...

O PROJETO

     A proposta inicial do projeto é reunir uma coletânea de textos que tenham como critério o uso de algum cemitério como cenário. Também é pré-requisito que o conto se passe em algum momento do século XIX. 

     A seleção dos contos fica por conta de  Guilherme Milner e Erick Alves, não havendo limitação quanto ao gênero dos textos.

 

     Guilherme, que é formado em Letras, possui mestrado em literatura e atualmente cursando doutoramento na área. Estuda a área de Literatura em diálogo com história da morte e do morrer na sociedade ocidental.

Erick é autor e editor pela Sem Tinta, ilustrador, graduando em Design Gráfico e organizador de outras antologias da casa.

    Será produzido a versão física e digital do livro, sem custo algum para os autores participantes. Será realizado um financiamento coletivo para custear o projeto e produzir as versões físicas.

REFERÊNCIAS

EDITAL

Tudo está explicado bem certinho no link do edital, lá no final do post. Mas já adiantando:

  • Seu conto precisa ter no máximo 5 mil palavras e ser inédito.

  • O texto deverá ser enviado, já formatado na fonte Arial, tamanho 12 (doze), justificado, espaçamento simples, em tamanho A4, sem qualquer decoração ou imagem

  • o período de inscrição é do dia 22/11/2019 e termina às 23:50 de 26/12/2019.

  • (PRORROGADO ATÉ 10/01/20)

  • os contos precisam ser enviados para o e-mail : semtinta@outlook.com com o assunto: INSCRIÇÃO_CAMPOS_SANTOS (No link do edital está melhor explicado)

Link do edital: Edital antologia Campos Santos

Ainda tá com dúvida? Mande uma mensagem para semtinta@outlook.com ou pelas nossas redes sociais e a gente te responde rapidinho.

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